Foi-se o tempo em que um design bonito resolvia os problemas de comunicação das empresas. Aliás, acho mesmo é que esse tempo nunca existiu. Não que a beleza atrapalhe, ela é fundamental, como dizia o poetinha. Mas sabe aquele folderzinho feito com muito carinho pelo curioso da esquina? Sorry, mas foi dinheiro jogado fora.
Flexibilizando muito (muito mesmo) essa reflexão, acredito que um design bonito sozinho pode passar uma imagem bem superficial de organização para uma empresa. Talvez e no máximo. Só que hoje isso é muito pouco.
Foi-se o tempo em que as marcas falavam e os consumidores recebiam pacificamente a mensagem. Hoje eles buscam algo mais, um produto ou serviço diferenciado, personalizado, eficiente, além de um discurso coerente com a história, com as atitudes das empresas em todos os aspectos: nas suas relações com colaboradores, com os fornecedores, com seu público-alvo, enfim, com toda cadeia produtiva e de comunicação.
Hoje precisamos criar conexões profundas e bem estruturadas com os consumidores. E isso envolve, também, um design bonito. Mas este é só um elemento deste cada vez mais complexo processo. Não existe mais aquela conversa fiada que “cola”. Se for oferecer um benefício, que este seja real e relevante. Se for destacar uma qualidade do seu produto, que ele a tenha. Se desejar estabelecer uma comunicação sólida com seu público, que ela seja sincera. Mas sem perder a criatividade jamais. É isso que vai diferenciar você das outras milhares de mensagens que inundam as mídias todos os dias.
Mais que produto, serviços, o consumidor hoje busca uma experiência gratificante em todas as etapas do processo.