Storytelling: por que você deve começar a contar histórias para conquistar as pessoas agora mesmo

Storytelling é uma estratégia de marketing em que histórias são contadas para criar uma conexão com o público. Usando do apelo aos sentidos e à emoção para promover a identificação da pessoa com a marca, o storytelling tende a promover um sentimento de pertencimento de grupo.

Ao dividir com o leitor uma narrativa com início+meio+fim que o aproxime de quem você é,  suas experiências e que seja relevante para ele, seu storytelling passa empatia e autenticidade e promove uma humanização nas relações no nosso mundo tão digital. 😊

O apelo ao sentido sensorial e ao nosso lado emocional é a principal característica do storytelling e ele se adapta à plataforma onde ele vai ser aplicado. Por exemplo, se a gente está ouvindo um podcast sobre Marketing Digital, uma vinheta já pode sinalizar para o público uma seção de dicas de específicas sobre conteúdos patrocinados. Se é um vídeo, podemos ter a intervenção em forma de texto.

Historicamente, o termo storytelling está ligado à tradição da oralidade, bem antes de termos a escrita,  onde as histórias e experiências dos mais velhos eram passadas de geração em geração através da contação de histórias. Você ainda lembra das histórias que seus avós te contavam? 

Além disso, cientificamente, nós guardamos histórias melhor do que guardamos dados. Sabia disso? Por isso que, quando ainda somos criança, sempre a gente aprende as lições com histórias envolvendo animais e músicas. Não é só por ser lúdico. É por ser mais fácil armazenar informações quando elas são unidas por acontecimentos próximos a nossa realidade.

Até hoje, as pessoas tendem a criar conexões através do compartilhamento de experiências Você não se sente mais orientado a ler um livro depois que um amigo te fala que foi o melhor que ele já leu do que antes, quando você só tinha visto a capa na prateleira da livraria? Não há, nesse caso, uma história, mas há uma conexão. 

Como a gente já contou aqui no blog, os influenciadores mais legais de ter associados a sua marca são, na verdade, as pessoas que você e seu público se identificam de alguma forma. 😉

O desafio do storytelling é fazer uma comunicação capaz de atrair e engajar, oferecer um lugar seguro para que o público se sinta parte daquela comunidade. Isso pode influenciar em promoção de marcas, produtos, serviços e empatia. 

Mas vamos à parte técnica? 

O que deve ter em um bom storytelling?

Em todo bom storytelling deve haver a apresentação dos personagens envolvidos na narrativa. Ali, a gente coloca o evento que vai servir de gatilho para prender a atenção e o interesse da pessoa consumindo aquela história. 

É importante que o conflito e a resolução sejam coerentes com o tipo de produto e serviço que você vende e que seja relevante para a pessoa que estiver vendo o vídeo, lendo o texto, vendo o anúncio…

No caso de um storytelling mal feito, o cenário é o pior possível! A pessoa pode se irritar por receber um conteúdo que não comunica nada com o interesse dela e, imediatamente, cortar aquele laço. Então, atenção a isso. Combinado?

O que você deve pensar antes do seu storytelling?

No marketing digital, quando as marcas pensam em aplicar o storytelling, elas devem se atentar a alguns detalhes sobre o seu público. A gente deve considerar quais são as personas que vão consumir essas histórias.

Aqui estão alguns:

Fator cultural

É relevante para o seu público aquela história que você quer contar sobre escrita criativa se o grupo de compradores que se relaciona com o seu produto curte, compartilha e se identifica mais com conteúdo sobre oratória?

O conflito de interesses pode ser o fator decisivo para que essas pessoas não liguem para o que você está escrevendo. Fale sobre o que é relevante e ÚTIL para a sua audiência, ok? 

Fator social

Quem são as referências mais próximas dessas pessoas? Família, amigos, colegas de trabalho… Que posições sociais elas ocupam em diferentes contextos? Será que elas vão se identificar com essa história? 

Fator pessoal/demográfico

A idade, ocupação, estilo de vida, preferências de consumo, situação financeira, hábitos… Tudo isso pode influenciar no vínculo entre o público e a marca.

Dicas para seu storytelling

Use títulos atrativos

Seja direto e use as palavras de forma natural. Como você pesquisaria por aquela informação na busca? Como você se sentiria atraído por aquela mensagem? Esse é o seu título.

Conheça o seu público

Usando as dicas anteriores, você pode mapear melhor os interesses do seu público e,  assim, realmente criar um vínculo com ele. Afinidade de propósito é um dos principais gatilhos de identificação entre consumidores e marcas.

Utilize suas métricas como inspiração

Ok. Já entendi que é super legal contar histórias… Mas sobre o quê? Use as suas métricas! 

Aqui no blog, a gente já falou sobre a importância de sempre dar atenção ao que o público mais está engajando nas suas páginas. Se todo mundo está vendo uma página sobre um assunto específico, como esportes aquáticos, fale sobre eles. Escute a sua audiência e converse de volta.

Conte as histórias com início, meio e fim

Pense na narrativa em etapas, tente não ser prolixo (principalmente se estiver fazendo stories) e envolva o seu espectador em cada parte da história, para que ele crie conexão com o que está sendo contado.

Não utilize o artifício da novela e segure a expectativa da pessoa até o dia seguinte, ok? Você vai ter o efeito contrário e ela pode ficar bem irritada no fim das contas.

Não se esqueça da característica de cada plataforma

Lembra que eu te contei que cada canal tem seu gatilho sensorial? Tenha atenção a isso.

Se você estiver contando sua história em vídeo, use recursos de imagens e texto. Em casos de rádio e podcasts, spots e vinhetas nunca perdem o charme nem a funcionalidade. Para anúncios em redes sociais, por exemplo, o recomendado em menos que 20% de texto.

Ah, caso seja um conteúdo monetizado ou patrocinado, atenção dobrada, tá?

 

Já estou ansiosa para saber das histórias que você vai contar.

Por

Amanda Cordeiro Padilha

Amanda Cordeiro Padilha

Formada em Jornalismo, com experiência em redes sociais, trabalha com análise de dados e conteúdo SEO. Na Cubo, atua como analista de Marketing Digital, onde se dedica à performance das plataformas digitais dos clientes.

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